Falta de carinho

Quando está triste, sozinho pelos cantos e muito irritado, pode que te faltem carinho, pode que te falte que essa mão que te toque que te dê a vida e te faça sentir muito melhor. As caricias desde sempre representa a vida saudável.

Este termo não significa que tenha que andar tocando todo o dia por qualquer coisa, mais bem o termo “carinho” se refere a qualquer ato que implique o reconhecimento da presença do outro: dizer quero-te, um abraço, uma palmada nas costas. Então temos que uma caricia pode ser tanto física (o que implica o contato físico com outro) como verbal (como falar para o outro) como não verbal (uma expressão facial como sorrir, piscar o olho)

Tudo isto é vital para estar muito melhor, não só nós mesmos, mas também o resto das pessoas que estão a nosso redor. Quem não se sente bem se lhe toquem as costas? E se te piscar o olho? Isto nunca falha. Os seres humanos precisaram de reconhecimento do outro.

Lamentavelmente vivemos economizando carinhos positivos, que justamente são as melhores. Não somos muito expressivos como deveríamos  ser. Se gostarmos de algo, devemos dizemos “obrigado”; se alguém nos agrada, devemos expressar. Poucas vezes pode-se escutar “Gosto de trabalhar com você”. É algo impossível, verdade?

Por outro lado, custa-nos aceitar os carinhos positivos que nos dão. Por exemplo: se dizem “que bom te ver” não é raro responder algo negativo como “sim, mas…”. Também não pedimos o carinho positivos que precisamos, porque achamos que quando solicitadas perdem valor.